O Ministério da Defesa do Peru decidiu devolver os mísseis anti-tanque Spike, adquirido no ano passado por cerca de US $ 55,8 milhões, após o incidente que ocorreu em 16 de abril, apesar das explicações fornecidas pelo fabricante israelense Rafael.
“Foi acordado entre os técnicos e pelo Comandante Geral do Exército que os mísseis que efetivamente nos foram entregues, na verdade, serão devolvidos a Israel em troca dos mísseis de fabricação mais recente”, disse o ministro da Defesa do Peru, Rafael Rey, que no entanto, negou que o contrato foi cancelado.
Rey ressaltou que a decisão foi tomada para garantir a máxima qualidade dos mísseis que sofreu uma falha durante um teste em abril passado. Não informou, no entanto, prazos para entrega dos novos mísseis.
A empresa fabricante do sistema Rafael Advanced Defense Systems informou o Ministério da Defesa e do Exército que foi uma falha no motor principal que causou o mau funcionamento do míssil anti-tanque, embora esteja ainda pendente no relatório técnico do fabricante do Spike a origem desta falha.
Em 26 de Fevereiro, o Exército concluiu o pagamento do montante acordado com a Rafael para 288 unidades deste míssil anti-tanque.
Após o incidente, o comandante do Exército, Otto Guibovich Arteaga, através do Ministério da Defesa, pediu explicações a companhia Rafael sobre o que aconteceu e exigiu medidas extremas para garantir a qualidade do Spike, cujo valor é o dobro em comparação com o mesmo Kornet, de fabricação russa e que não apresentaram deficiências nos testes a que foi submetido.
“Foi acordado entre os técnicos e pelo Comandante Geral do Exército que os mísseis que efetivamente nos foram entregues, na verdade, serão devolvidos a Israel em troca dos mísseis de fabricação mais recente”, disse o ministro da Defesa do Peru, Rafael Rey, que no entanto, negou que o contrato foi cancelado.
Rey ressaltou que a decisão foi tomada para garantir a máxima qualidade dos mísseis que sofreu uma falha durante um teste em abril passado. Não informou, no entanto, prazos para entrega dos novos mísseis.
A empresa fabricante do sistema Rafael Advanced Defense Systems informou o Ministério da Defesa e do Exército que foi uma falha no motor principal que causou o mau funcionamento do míssil anti-tanque, embora esteja ainda pendente no relatório técnico do fabricante do Spike a origem desta falha.
Em 26 de Fevereiro, o Exército concluiu o pagamento do montante acordado com a Rafael para 288 unidades deste míssil anti-tanque.
Após o incidente, o comandante do Exército, Otto Guibovich Arteaga, através do Ministério da Defesa, pediu explicações a companhia Rafael sobre o que aconteceu e exigiu medidas extremas para garantir a qualidade do Spike, cujo valor é o dobro em comparação com o mesmo Kornet, de fabricação russa e que não apresentaram deficiências nos testes a que foi submetido.
O presidente da empresa israelense Rafael, vice-almirante reformado Yedidia Yaari, enviou uma carta ao Ministro Rafael Rey solicitando uma reunião para explicar o que tinha acontecido e para assegurar que a falha não é freqüente. “Nossos clientes são os exércitos de 17 países, incluindo Israel (…), e dispararam mais de 1.800 mísseis com uma fiabilidade comprovada técnica de 95%”, escreveu Yaari.
A empresa Rafael deverá entregar mísseis Spike de fabricação recente- distintas do lote vendido para o Exército- e cada exemplar deverá contar com seu respectivo certificado, que passarão por rigorosa avaliação de especialistas do Exército peruano, disseram fontes do Ministério da Defesa citado pelo jornal da República.
Em 16 de Abril, ao sul de Lima realizou-se testes de mísseis Spike, mas um deles caiu, sem explodir, à cerca de 150 metros dos convidados, entre os quais estavam Rey, o chefe do Exército, Otto Guibovich, e os legisladores Maria Luisa Cuculiza e Mercedes Cabanillas, que foi ferida no ombro após uma queda.
Tanto para o ministro Rey como para o general Otto Guibovich, não passou desapercebido que o representante peruano da empresa israelense Rafael, é Hugo Carrillo Chávez, dono da companhia Fortis. Em 2006, Carrillo, que tinha proposto a venda de tanques alemães Leopard também de segunda mão do Exército da Holanda, pagou as passagens e as despesas gerais dos generais Urias Davis e Roberto Prado Vertiz, com suas respectivas esposas, com as quais visitaram a Holanda e Alemanha e assistiram a uma partida de futebol da Copa do Mundo. Carrillo conseguiu em 2007, que o então Comandante Geral do Exército, Edwin Donayre, aprova-se a compra do Spike.
A empresa Rafael deverá entregar mísseis Spike de fabricação recente- distintas do lote vendido para o Exército- e cada exemplar deverá contar com seu respectivo certificado, que passarão por rigorosa avaliação de especialistas do Exército peruano, disseram fontes do Ministério da Defesa citado pelo jornal da República.
Em 16 de Abril, ao sul de Lima realizou-se testes de mísseis Spike, mas um deles caiu, sem explodir, à cerca de 150 metros dos convidados, entre os quais estavam Rey, o chefe do Exército, Otto Guibovich, e os legisladores Maria Luisa Cuculiza e Mercedes Cabanillas, que foi ferida no ombro após uma queda.
Tanto para o ministro Rey como para o general Otto Guibovich, não passou desapercebido que o representante peruano da empresa israelense Rafael, é Hugo Carrillo Chávez, dono da companhia Fortis. Em 2006, Carrillo, que tinha proposto a venda de tanques alemães Leopard também de segunda mão do Exército da Holanda, pagou as passagens e as despesas gerais dos generais Urias Davis e Roberto Prado Vertiz, com suas respectivas esposas, com as quais visitaram a Holanda e Alemanha e assistiram a uma partida de futebol da Copa do Mundo. Carrillo conseguiu em 2007, que o então Comandante Geral do Exército, Edwin Donayre, aprova-se a compra do Spike.
Nenhum comentário:
Postar um comentário