"Acredito que veríamos a visita de Lula como, talvez, a última grande chance de engajamento", disse a autoridade, que falou sob condição de anonimato, a repórteres.
Os Estados Unidos e alguns de seus aliados acusam o Irã de buscar usar seu programa nuclear civil como um disfarce para a construção de armas nucleares.
O Irã nega e afirma que sua intenção é apenas gerar eletricidade.O Brasil, que atualmente ocupa um assento rotativo no Conselho de Segurança da ONU, se opõe a novas sanções contra o Irã por conta das atividades de enriquecimento de urânio da República Islâmica, afirmando que tais medidas prejudicariam os mais pobres e poderiam levar a uma radicalização maior do país.
Em sua visita de dois dias a Teerã, Lula buscará convencer o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, a reavaliar uma proposta da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), sob a qual o Irã enviaria urânio de baixo enriquecimento ao exterior e, em troca, receberia urânio mais enriquecido.Se esses esforços derem frutos, Lula pode reclamar crédito por ajudar a solucionar uma crise de segurança global.
Mas se o Irã rejeitar, críticos devem afirmar que Teerã estava simplesmente explorando a mediação brasileira para adiar a imposição de novas sanções.O Brasil tem um programa nuclear para a geração de energia, e, sob o governo Lula, tem procurado ampliar seu papel em assuntos globais.
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