terça-feira, 18 de maio de 2010

Venda de caças ao Brasil deixa França anciosa


A França prepara uma última oferta para evitar que mais uma venda de aviões militares escape das suas mãos. Desta vez, porque a eleição presidencial brasileira pode atrapalhar a transação com os caças Rafale.
Após problemas semelhantes em Marrocos e na Ásia, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, lidera a campanha para que o Brasil compre 36 aviões Rafale, num valor estimado de 6,3 bilhões de dólares, como parte de uma corrida global em que os países tentam aumentar seu poderio aéreo.
Sarkozy deve discutir o assunto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta terça-feira, nos intervalos de uma cúpula Europa-América do Sul, em Madri.
Em setembro do ano passado, durante visita ao Brasil, o líder francês chegou a alardear a conclusão iminente do negócio.
"Cada semana que nos leva mais perto da eleição (presidencial brasileira) está nos preocupando um pouco mais", disse uma fonte familiarizada com a proposta francesa.
Alguns especialistas acreditam que o próximo presidente, que toma posse em janeiro, poderia determinar uma pausa nas negociações ou mesmo um reinício do longo processo.
Os caças bimotores Rafale são produzidos pela Dassault Aviation, empresa familiar francesa. Eles competem com o F-18 Super Hornet, da Boeing, também bimotor, e com o monomotor Gripen, da Saab.
O Brasil promete anunciar a escolha até o fim de julho, mas fontes do setor lembram que os prazos já foram descumpridos anteriormente.

"Mesmo que o Rafale seja escolhido e uma negociação (para concluir a venda) comece em poucos dias, não vai acabar antes da transferência de poder", disse uma fonte francesa do setor de aviação.
SOMBRA ELEITORAL
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Defesa, Nelson Jobim, demonstram preferência pelos caças franceses, mas o governo ainda não descartou oficialmente as ofertas da norte-americana Boeing e da sueca Saab. Há relatos de que militares de alta patente teriam preferência pelo modelo sueco.
"Há uma tensão entre a Força Aérea e o governo civil", disse Richard Aboulafia, analista de defesa e assuntos aeroespaciais do Teal Group, em Washington.
"Lula manifestou uma escolha pela transferência de tecnologia e pelas relações industriais com a França e com a Dassault, mas a Força Aérea parece ter outras ideias sobre com o que deseja voar."
Para tornar sua oferta mais atraente, a França promete uma intensa transferência de tecnologia para a Embraer, mas estaria adotando uma postura mais dura com relação a preços.
"Os contatos entre os brasileiros e os franceses progrediram bem a respeito de transferência de tecnologia e manutenção, mas a Dassault não quer cortar preços e o Rafale é o avião mais caro", disse uma fonte francesa do setor aéreo.

A Boeing e a Saab dizem que seus aviões são mais competitivos do que o da Dassault, mas não dão detalhes.
"A Boeing forneceu ao governo brasileiro uma oferta detalhada do Super Hornet, que estamos confiantes que melhor atenda as exigências técnicas e de compensação da concorrência", disse um porta-voz da Boeing. A Dassault e a Saab não quiseram se manifestar.
A concorrência é parte de uma disputa por vantagens estratégicas em uma das regiões com maior crescimento econômico no mundo - e onde Estados Unidos, Rússia e Europa tentam exercer mais influência.
Em janeiro, o porta-aviões norte-americano Carl Vinson foi ao Rio de Janeiro levando caças F-18, e há poucas semanas os governos do Brasil e dos EUA assinaram um acordo de defesa, algo que Brasil e França já haviam feito no ano passado.
Analistas de defesa dizem que os EUA enfrentam algumas barreiras políticas, mas estão determinados em continuarem na disputa. "O Gripen e o Rafale seriam muito mais fáceis para a opinião pública e para os vizinhos do Brasil", disse François Heisbourg, presidente do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos.
O vencedor também deve obter melhor acesso aos contratos de defesa na América do Sul, e teria uma vitória simbólica antes de uma disputa muito mais importante, pela venda de 126 aviões de combate para a Índia, um dos contratos mais cobiçados no comércio bélico mundial.

Sarkozy determinou que a França, quarto maior exportador mundial, reveja sua postura em negociações armamentistas, depois que sua ex-colônia Marrocos chocou Paris ao comprar caças F-16 da norte-americana Lockheed Martin, em detrimento dos Rafales.

O Brasil e o mercado armamentista


O governo quer estimular a exportação de material bélico, mas ainda precisa superar divergências internas.
Empresas nacionais, entre elas a Embraer, reclamam de dificuldades diante das contrapartidas exigidas nas concorrências internacionais. O governo constatou que faltam políticas para essas compensações, mas diverge sobre a criação de um grupo de trabalho, envolvendo Casa Civil, Itamaraty e Ministério do Desenvolvimento.
Hoje, um evento fechado tentará desatar os nós.

O Brasil e o mercado armamentista

Programa de reaparelhamento da Aviação Naval Argentina


A Armada Republicana Argentina (ARA) estaria emplementando um amplo programa de reaparelhamento que visa a substituição do seu inventário.
Dentre muitas novidades, destaca-se o interesse em adiquirir um lote de 8-12 treinadores avançados AT-63 Pampa navalizados, o modelo possuirá uma nova motorização mais potente, e será empregue em bases em terra para o treinamneto dos pilotos navais.

O plano prevê a aquisição de 6 aeronaves Super Etendard da Marinha francesa e a modernização dos 11 de seus caças elevando-os ao padrão Super Etendard Modernisé da Marinha Francesa.

Encontra-se em estudos a possibilidade de substituir as aeronaves Fokker F28 por 15 aeronaves EADS CASA- C 295 que cumprirão as funções de transporte na ARA, FAA e Exército Argentino.

O programa também avalia a possibilidade de aquisição de masi 6 aeronaves AS 555 SN (Fennec Bi turbina) que substituirão os helicópteros Alouette III.

Processo de modernização de caças da FAB FX-2 pode contribuir com o avanço da industria nacional

Em 1998, a Força Aérea Brasileira iniciou o programa FX-2 para substituir os aviões Mirage e F-5, da década de 1970, e o AMX, dos anos 1990. A polêmica se instalou quando, no ano passado, o presidente Lula declarou que o Brasil havia decidido comprar o caça Rafale, da França, em razão da promessa de “transferência irrestrita” de tecnologia para o país. Mas como, de fato, acontece a transferência de tecnologia de um país para o outro e qual a importância desses processos para a indústria nacional? Mais do que obter uma máquina de guerra, o programa FX-2 foca na autonomia para a fabricação de um avião moderno e que deve levar a reboque a renovação e melhoria de diversos setores da economia e da pesquisa nacional. O conceito chave que definirá a escolha desses aviões de caça é a chamada TT, sigla para transferência de tecnologia. O processo de TT é garantia de que o investimento feito para um cenário hipotético de guerra se transforme em um projeto de modernização na área de pesquisa e desenvolvimento, paralelamente à capacitação de diversos setores industriais do país que poderão, em alguns anos, voar alto no cenário global.

As FARC aproveitão da fragilidade de nossas fronteiras


Comandante Militar da Amazônia
Para o comandante militar da Amazônia, general Luís Carlos Gomes Mattos, o Estado brasileiro precisa investir mais na vigilância das fronteiras na Amazônia. Encarregado de comandar os 26 mil homens do Exército que têm a incumbência de proteger a soberania do Brasil na maior floresta tropical do planeta, o militar admite que guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) entram com frequência no território nacional, mas afirma não ver sinais de que a guerrilha colombiana tenha planos de se estabelecer no País.
“As Farc aproveitam a fragilidade que existe na nossa fronteira para se abastecer, para fazer tráfico de drogas”, afirma o general.
Hoje, nos cinco batalhões situados mais próximos da zona fronteiriça, o Exército possui 4.500 militares em atividade. Desses, apenas 1.680 atuam na linha de frente, distribuídos em 28 pelotões de fronteira.
Há planos para dobrar esse efetivo, mas o comandante avisa que não é para já. A seguir, os principais trechos da entrevista que ele concedeu ao Estado no sábado, ao chegar de uma visita de cinco dias aos postos do Exército na fronteira.

Russia vende para a Siria aviões de combate e sistemas de defesa anti-aerea

A Rússia está fornecendo para Síria aeronaves de combate, veículos blindados e sistemas de defesa aérea através de contratos já existentes, segundo a agência de notícias ITAR-Tass informou após receber a informação do chefe militar da Rússia.
Mikhail Dmitriyev, chefe do Serviço Federal para Cooperação Técnica-Militar, disse que a Rússia vendeu para Síria caças MiG-29, sistemas de defesa aérea de curto alcance Pantsir S1 e veículos blindados. O negócio pode alcançar o valor de US$ 1 bilhão.
Não foram passados maiores detalhes sobre essa transação.
O Presidente da Rússia, Dmitry Medvedev, na semana passada fez sua primeira visita de um chefe de estado da Rússia na Síria, onde ele disse que o uso de energia nuclear ” pode ter uma segunda chance” na Síria – uma informação que imediatamente preocupou os EUA.
A venda de armas russas e uma possível cooperação nuclear com a Síria, a qual tem relações estreitas com o Irã, está deixando Israel e os Estados Unidos em estado de alerta, os quais no começo desse mês renovaram as sanções à Síria por mais um ano, acusando o país de apoiar grupos “terroristas”.
A Rússia também está em negociação para fornecer para a Turquia, um dos países membros da OTAN, o qual o presidente Medvedev também visitou na semana passada, com sistemas de defesa aérea e helicópteros, disse Dmitriyev.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Exercito reverencia a Infantaria


O Exército Brasileiro comemora, nesta quarta-feira, o Dia da Infantaria e o bicentenário do nascimento do brigadeiro Antônio de Sampaio, louvado pela Força Terrestre brasileira como o patrono desta que é reconhecida como a Rainha das Armas, a Infantaria. Respeitado por ser aquele combatente que encara o inimigo olho no olho, o infante se espelha em Sampaio para realizar sua atividade. Sampaio entrou para a história militar por ter lutado bravamente contra Cabanos, Balaios e Praieiros.Na Batalha de Tuiuti, o maior conflito armado campal acontecido na América do Sul, recebeu três ferimentos mortais e, a partir daí, eternizou-se na História do Exército Brasileiro. Em outra ocasião, empunhando sua espada e comandando a Divisão Encouraçada participou da Campanha da Tríplice Aliança. O patrono da Infantaria do Exército Brasileiro nasceu em 24 de maio de 1810, no povoado de Tamboril, na então Capitania do Ceará.A Semana da Infantaria já está sendo festejada com diversos eventos pelo CMNE, devendo ser concluída na próxima quinta-feira, quando às 16h haverá formatura alusiva ao Dia da Infantaria no 14º BIMtz, o Regimento Guararapes, instalado em Jaboatão.

Navio da Marinha atraca em Natal apos passar por varios paises


Incorporado à Marinha do Brasil, em 25 de janeiro de 2010, na Noruega, o Aviso de Pesquisa (AvPq) “Aspirante Moura” (U-14) atraca em Natal amanhã (18). A embarcação participa, às 10h, na Praia do Forte, de uma Parada Naval em comemoração a sua chegada ao Brasil.
O público que comparecer à Praia do Forte poderá prestigiar o desfile de embarcações da Marinha do Brasil subordinadas ao Comando do 3o Distrito Naval. Além do AvPq “Aspirante Moura” farão parte do desfile os Navios-Patrulha “Guaiba”, “Grauna” e “Goiana”, o Rebocador de Alto-Mar “Triunfo” e o Aviso de Patrulha “Barracuda”.
O AvPq “Aspirante Moura”, adquirido em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia, é Comandado pelo Capitão-Tenente Claudio Luis Estrella Pereira e é operado por 19 militares, entre Oficiais e Praças. O navio foi construído no estaleiro Astillleros Brodogradiliste, em 1987, e foi modernizado em 2008.
O AvPq “Aspirante Moura”, visitou os portos de Rotterdam (Holanda), Brest (França) e Lisboa (Portugal), passando, a partir deste último, a navegar em companhia do Rebocador de Alto-Mar (RbAM) “Triunfo”, pertencente ao Grupamento de Patrulha Naval do Nordeste, sediado em Natal. A sua rota incluiu, ainda, atracações em Las Palmas (Ilhas Canárias) e Praia (Cabo Verde), antes de chegar em Natal (RN).
O navio, ao suspender de Natal, prossegue viagem para Salvador (BA) e Arraial do Cabo (RJ) e, por fim, atracará no Rio de Janeiro, onde ficará subordinado ao Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM), onde funcionará como um laboratório, contribuindo para pesquisas de interesse da Marinha e da comunidade científica nacional.

Russia e Brasil negocião sistema de defesa anti-aerea


Segundo fontes da imprensa russa, Brasil e Rússia estão negociando o fornecimento de sistemas de defesa antiaérea por parte de Moscou. Segunda as fontes, o chefe do Serviço Federal de Cooperação Técnica e Militar da Rússia, Mikhail Dmitriev, confirmou as negociações.
Dmitriev disse que as duas partes ainda não chegaram a um acordo, contudo, informou que as conversações continuam. O alto-funcionário russo não revelou maiores detalhes sobre o assunto, entretanto, suspeita-se que o tipo de sistema em negociação seja o Tor-M2E.
No ano passado, o diretor de Material do Exército Brasileiro, general Sinclair Mayer, já havia confirmado o interesse brasileiro no sistema Tor-M2E.
O sistema de defesa antiaérea Tor-M2E foi projetado para prover elevada agilidade tanto em posicionamento de baterias anti-aéreas quanto em tempo de reação e capacidade de ataque a alvos múltiplos. Uma bateria completa inclui quatro lançadores, um veículo de comando e outros de apoio.
Seu preço unitário, incluindo logística e determinada quantidade de mísseis, alcança US$ 300 milhões.
O radar de engajamento de alvos pode guiar simultaneamente oito mísseis contra mais de quatro alvos. Seu alcance efetivo situa-se entre 1,5 e 12 km contra objetivos voando entre 10 e 6.000 metros. O tempo de reação do sistema diante das ameaças varia entre 8 e 24 segundos, dependendo do modo de operação.

A IMBEL ja exportou 400 mil pisrolas para os EUA


A Imbel, vinculada ao Exército, exporta em média 30 mil pistolas por ano aos Estados Unidos; muitas delas são usadas por agentes do FBI. O fornecimento aos EUA já dura mais de quinze anos e soma mais de 400 mil pistolas, segundo a empresa. Os volumes exportados aumentaram principalmente nos últimos seis anos. Segundo a Imbel, o contrato, com a empresa Springfield prevê remessas mínimas anuais de 18 mil unidades.
Elevada ao patamar de empresa estratégica, a Imbel foi inserida no Orçamento Fiscal da União em 2008 para, com recursos do Tesouro, reestruturar suas cinco fábricas. A empresa fornece foguetes ar-terra à Aviação do Exército Brasileiro que emitem menos fumaça e apresentam menor corrosão do tubo de lançamento. A empresa também fornece pólvora e explosivos para a Marinha.

Sistema a lazer vai fazer mapeamento da Amazonia

A floresta amazônica brasileira contará, a partir deste mês, com mapeamento em três dimensões. A tecnologia, ainda não aplicada em alta resolução em florestas tropicais, permite obter imagens e medir impactos não identificáveis antes.
Imagens convencionais de satélite, por exemplo, não eram capazes de identificar coisas como o corte de uma única árvore ou flagrar a presença de um rio sob a vegetação.
O sistema de “lidar” (pronuncia-se “laidar”; sigla inglesa da expressão “detecção e medição de alcance de luz”), consiste em um laser transportado por avião, cujos pulsos são capazes de atravessar o topo das árvores e alcançar o chão, gerando informações sobre a altura, largura e profundidade do que encontrar no caminho.
Além de auxiliar no chamado manejo florestal (produção sustentável dentro de matas nativas), o sistema permite medir estoques de carbono e biomassa, identificar áreas desmatadas e racionalizar os recursos para o planejamento da agricultura e da pecuária.
O teste será realizado pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) em uma área de mil hectares da Floresta Estadual de Antimary, em Sena Madureira (AC).
Madeira e borracha
O foco da iniciativa é o manejo para a produção de madeira, borracha, castanhas e outros produtos nativos da mata. As conclusões devem ser publicadas em dezembro.
Apesar das várias aplicações da tecnologia, o pesquisador Marcus d’Oliveira, líder do projeto na Embrapa, diz que o principal cliente do “lidar” será a indústria madeireira, que precisa dos dados para planejar estradas e trilhas, além da distribuição de árvores.
Hoje, as pesquisas florestais no Brasil são realizadas em campo com auxílio de GPS (Sistema de Posicionamento Global) e de imagens digitais de satélite. Nessas condições, segundo Oliveira, há imprecisão nas medições, devido ao erro humano, e dificuldade de deslocar equipes. Esses problemas, diz, serão superados com o “lidar”.
O pesquisador afirma, porém, que a tecnologia não substituirá as imagens de satélite -mais fáceis de serem produzidas e atualizadas. Ele diz que o “lidar” será usado somente para pesquisa de uma área específica, que necessite de informações precisas e detalhadas. As imagens de satélite seguirão fornecendo os dados gerais.
Usado desde os anos 1990 no manejo de florestas temperadas dos Estados Unidos, do Canadá e da Europa, ainda hoje a aplicação do “lidar” em ambientes tropicais é reduzida.
Teste de campo
Alguns testes de baixa resolução foram realizados recentemente na Costa Rica e no Peru. No Brasil, o sistema vem sendo testado desde 2008 por pesquisadores da Universidade Federal do Paraná e do Lactec (Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento) na análise de uma floresta plantada de eucalipto e pínus.

Israel diz que Irã enganou Brasil e Turquia

De acordo com a agência de notícias France Presse, um alto funcionário do governo israelense teria dito que o Irã enganou o Brasil e a Turquia com o acordo de troca de material nuclear, assinado poucas horas antes."Os iranianos enganaram o Brasil e a Turquia fingindo aceitar que o enriquecimento de parte do seu urânio seja feito na Turquia", afirmou o funcionário que pediu anonimato. "Eles já fizeram o mesmo no passado, fingindo aceitar esse procedimento para diminuir a tensão e o riscode sanções internacionais, porém, em seguida, se negaram a cumprir o acordo", disse. Na manhã desta segunda-feira (horário local), os ministros de Relações Exteriores do Brasil, Turquia e Irã assinaram um acordo no qual o Irã enviará 1.200 quilos de urânio levemente enriquecido para a Turquia e receberá de volta, em um ano, o material enriquecido a 20% (nível utilizado para um reator de pesquisa).

India testa novo missil de medio alcançe com capacidade nuclear

Após dois lançamentos fracassados no ano passado, a Índia testou hoje "com sucesso" seu míssil balístico terra-terra de médio alcance Agni II, asseguraram fontes do Ministério da Defesa do país.O Agni II, com capacidade para levar ogivas nucleares e que tem um alcance de 2.000 quilômetros, foi lançado de uma plataforma móvel na ilha de Wheeler, no estado oriental de Orissa, segundo as fontes, citadas pelas agências indianas "PTI" e "Ians"."Foi um lançamento muito bem-sucedido. Cumpriu com todos os objetivos da missão", disse à "Ians" o diretor do teste, S.P.Dash.O míssil, parte de um programa indiano que inclui também as versões Agni I (com alcance de 700 quilômetros) e Agni III (de até 3.500 quilômetros), tem 20 metros de comprimento e pode levar cargas de até uma tonelada.

Ao menos ainda bóia

Um grupo peritos da Marinha Francesa está a caminho do Brasil para realizar uma inspeção técnica no navio aeródromo A-12 São Paulo.O A-12 esta em reparos desde 2005 quando um vazamento nos dutos de vapor das catapultas, que deixou na ocasião três vitimas fatais. Desde então o navio não retornou a ativa plenamente, estando a maior parte do tempo atracado no estaleiro.O investimento feito de U$$ 25 Milhões feitos em 2000, foi uma comprovação do velho ditado que diz: "O barato sai caro", sendo considerado aqui o pior negócio militar fechado até então.A delegação técnica francesa irá fazer uma inspeção e avaliará se há possibilidade do A-12 retornar a ativa ou se terá alguma utilidade ainda.

Israel prepara-se para receber uma verdadeira marinha oceanica

Tradicionalmente, Israel nunca procurou ter mais do que uma marinha costeira. Mas isso está a mudar… Israel está a avaliar a aquisição à Alemanha de duas corvetas e dois (ou mesmo três) submarinos Doplhin. Tal decisão irá transformar a marinha israelita numa verdadeira marinha de águas profundas.
Tal alteração do foco só pode ser uma resposta ao maior inimigo regional de Israel, o Irã… Já que nada de substancial aconteceu nos seus vizinhos regionais, como a Síria ou o Egipto, e o Irão – pelo contrário – la está afadigado a construir mísseis balísticos e armas nucleares…
Israel irá assim adquirir duas corvetas MEKO A-100 à Blohm+Voss, equipadas com sistemas de armas israelitas. Os navios têm tripulações de 94 homens, são capazes de uns impressionantes 30 nós e têm capacidades furtivas. Transportam ainda um helicóptero médio e estão recheados de diversos lançadores de mísseis mar-terra e mar-mar, para além de um canhão automático. Cada um destes navios deverá custar a Israel cerca de 300 milhões de dólares.
Os submarinos Dolphin, são navios Tipo 212A e dois deles já estão encomendados e começarão a ser entregues já em 2012. Os navios têm um alcance teórico de 2810 milhas, mas há rumores de que foram especialmente adaptados de forma a conseguirem viajar ainda até mais longe, sem reabastecerem… Sempre tendo como objetivo o Irão, claro. Cada Dolphin pode levar até 10 mísseis Harpoon e se tudo correr como planeado, estes navios (altamente subsidiados pelos alemães, no âmbito de um plano de “reparações” às vítimas do Holocausto) irão formar uma frota de seis submarinos e poderão ser uma parte importante nos ataques preventivos que se sabe que Israel está a preparar contra as instalações nucleares da República Islâmica.

Irã assina acordo nuclear proposto por Brasil e Turquia

O Irã concordou em enviar urânio para ser enriquecido no exterior, como parte de um acordo negociado em Teerã entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, e o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan.
O porta-voz do Ministério do Exterior do país, Ramin Mehmanparast, disse que o país vai enviar 1.200 kg de urânio de baixo enriquecimento (3,5%) para a Turquia em troca de combustível para um reator nuclear a ser usado em pesquisas médicas em Teerã.
O entendimento anunciado nesta segunda-feira e assinado em frente a jornalistas em Teerã tem como base a proposta da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA, órgão da ONU), do final do ano passado, que previa o enriquecimento do urânio iraniano em outro país em níveis que possibilitariam sua utilização para uso civil, não militar.
Analistas acreditam que a adoção de uma proposta que segue as linhas do que foi negociado na ONU poderia esfriar os ânimos dentro do Conselho de Segurança da organização e evitar uma nova rodada de sanções, como defendem os Estados Unidos.
Entretanto, o correspondente da BBC em Istambul, Jonathan Head, disse que mesmo entre as autoridades do Ministério do Exterior turco existe um ceticismo pela possibilidade de que o Irã esteja acenando com boa vontade, mas pouco disposto a cooperar na questão nuclear.
Poucos minutos após o anúncio do acordo, Israel criticou o Irã, afirmando que Teerã está “manipulando” o Brasil e a Turquia.
Os dois países, potências não-nucleares e membros não-permanentes do Conselho de Segurança da ONU, querem evitar as sanções.
Alguns integrantes do Conselho – principalmente os Estados Unidos – desconfiam das intenções do programa nuclear iraniano.
O Irã afirma que ele tem fins pacíficos, e que o país não pretende desenvolver armas nucleares.
Os termos do acordo serão submetidos à AIEA, anunciou o Irã. Se for aceito, os 1.200 quilos de urânio iraniano com baixo enriquecimento ficarão guardado na Turquia sob vigilância turca e iraniana.
Em troca, após um ano, o Irã tem direito de receber 120 quilos de material enriquecido a 20%. Rússia e França já haviam se oferecido para fornecer esse urânio.
A expectativa era de que um novo entendimento com os iranianos fosse anunciado ainda no domingo, mas o assunto não foi comentado nem pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e tampouco pelo presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, durante o encontro bilateral.
Inicialmente, o premiê Erdogan era esperado para um encontro trilateral com os líderes brasileiros e iraniano, mas acabou desistindo da viagem sob o argumento de que a o Irã não estaria “comprometido” com o acordo proposto.
No fim, Erdogan acabou viajando a Teerã, onde chegou nas primeiras horas da segunda-feira.
O suspense indica que a diplomacia para chegar a um acordo foi “complexa”, segundo as palavras do próprio ministro brasileiro das Relações Exteriores, Celso Amorim, em entrevista ao jornal Washington Post.
Na sexta-feira, em encontro com Lula em Moscou – primeira parada desta viagem de Lula ao exterior -, o presidente russo, Dmitri Medvedev, disse que a proposta do Brasil e da Turquia seria a última chance do Irã de evitar as sanções da ONU.
No domingo, Lula se encontrou com o líder supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, e com o presidente do país, Mahmoud Ahmadinejad.
A agência oficial iraniana IRNA noticiou que Khamenei elogiou o Brasil. Segundo a agência de notícias AFP, Ahmadinejad também fez elogios ao Brasil. Lula e Ahmadinejad discursaram em um evento para empresários dos dois países, mas nenhum dos dois mencionou a questão nuclear.
Ainda no domingo, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, divulgou uma nota em que agradece aos governos de Brasil, Síria e Senegal por seus esforços em prol da libertação da professora francesa Clotilde Reiss, que estava presa em Teerã desde o ano passado.
Reiss havia sido condenada em julho do ano passado por dez anos de prisão por espionagem e por ter enviado fotografias por e-mail mostrando protestos contra o governo iraniano.
O anúncio da libertação foi feito neste sábado, dia da chegada do presidente Lula a Teerã.
Segundo fontes da diplomacia brasileira, o presidente Ahmadinejad teria dito a Lula que a libertação da professora francesa foi um “presente” do governo iraniano ao presidente brasileiro.
Nesta segunda-feira, o presidente brasileiro participa de uma reunião do G15, um grupo de cooperação entre países em desenvolvimento não-alinhados. Além de Brasil e Irã, participam do G15 Argélia, Argentina, Chile, Egito, Índia, Indonésia, Jamaica, Malásia, México, Nigéria, Quênia, Senegal, Sri Lanka, Venezuela e Zimbábue.

domingo, 16 de maio de 2010

Canadá:avião é escoltado por caças diante de potencial ameaça

Caças canadenses foram deslocados para responder a uma "potencial ameaça", e escoltaram um avião comercial da companhia aérea Cathay Pacific para o aeroporto de Vancouver neste sábado, informou um porta-voz do Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (Norad)."Caças CF-18 controlados pelo Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (Norad) interceptaram um voo da Cathay Pacific nesta tarde, depois de receber informação sobre uma potencial ameaça associada à aeronave", disse a porta-voz da Norad, Holly Apostoliuk, à AFP."Como forma de precaução, os caças do Norad escoltaram a aeronave até que esta pousasse com segurança no aeroporto de Vancouver por volta das 13h40 locais", afirmou.A cavalaria canadense e autoridades aeroportuárias "estão investigando o incidente envolvendo o voo da Cathay Pacific", informou a polícia federal canadense em comunicado.Não foram divulgados detalhes sobre quais seriam as ameaças à aeronave.
Mas Gary Ross, outro porta-voz da Norad, afirmou que não houve registros de feridos no incidente. Ele frisou que "a interceptação foi feita de acordo com os procedimentos de segurança".A mídia local informa que a aeronave permaneceu na pista e que os passageiros não desembarcaram.

Brasil é relevante no cenario mundial

Francisco Carlos Teixeira, professor de história contemporânea e moderna na UFRJ, defende a postura do presidente Lula de apostar no diálogo e não no enfrentamento entre potências ocidentais e o Irã.Para o professor, o Brasil, oitava economia do mundo, tem peso para mediar este e outros conflitos internacionais.Como o senhor vê essa iniciativa do presidente Lula de tentar resolver o impasse nuclear iraniano? Lula tomou essa iniciativa contra todas as expectativas e sobre forte críticas, mas acabou convencendo a todos que o diálogo é melhor que o enfrentamento.No último mês, o jornal israelense Haaretz classificou Lula como profeta da paz e, ha 10 dias, a Time o colocou como a mais influente personalidade mundial.Se Lula é capaz de utilizar isso para negociar algo que possa evitar uma tragédia de grandes proporções, qual é o mal que isso pode ter? Não queremos guerra e sanções, que têm comprovado ser de pouca utilidade.
Quais são os riscos que o Brasil corre ao acreditar na amizade entre Lula e Ahmadinejad? Não há que se falar em amizade nem riscos. Lula recebeu Ahmadinejad no Brasil como recebe outros chefes de Estado.Para o Brasil, a solução do impasse nuclear não tem consequência maior, mas reforça a imagem de sermos um país que não quer a guerra. Um desfecho positivo pode alavancar o status do Brasil no cenário internacional? Em caso de um resultado satisfatório, não creio que as grandes potências irão reconhecer OPOSIÇÃO Ahmadinejad se aproveita das boas intenções brasileiras que foi mérito do Brasil.

Brasil Irã e Turquia tem acordo sobre combustivel nuclear

O ministro do Exterior da Turquia disse neste domingo que um acordo foi alcançado entre Irã, Turquia e Brasil sobre os procedimentos para reavivar o paralisado acordo de troca de combustível nuclear defendido pelas Nações Unidas.
Quando questionado por jornalistas em Teerã sobre se haveria um acordo sobre a troca de combustível, Ahmet Davutoglu respondeu: “sim, isso foi alcançado após quase 18 horas de negociações”.
O ministro do exterior turco afirmou que um anúncio oficial pode ser feito na manhã de segunda-feira, após revisão dos presidentes brasileiro e iraniano e do primeiro-ministro turco, que chegou à capital iraniana para juntar-se às negociações sobre o acordo neste domingo.
Antes de declaração do ministro, canais de televisão turcos já haviam divulgado que a troca de combustível que era negociada como forma de acabar com a disputa sobre o programa nuclear do Irã poderia se concretizar.
Apesar da informação de Davutoglu, nem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e nem o líder do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, falaram sobre o assunto após uma série de compromissos neste domingo. Em discurso e nota do encontro, os dois afirmaram apenas que concordam com a necessidade de uma nova ordem econômica e comercial no mundo que conceda mais peso aos países emergentes.
Diferentes na forma, mas próximos no conteúdo, os dois lídeires fizeram um discurso parecido no encerramento de IV Fórum Comercial Irã-Brasil, realizado neste domingo, no centro de convenções da televisão nacional iraniana (Irib), no norte de Teerã.
Acordo da ONUUm acordo apresentado pela ONU em outubro oferecia ao Irã que enviasse 1,2 mil kg de urânio de baixo enriquecimento – o suficiente para a fabricação de uma bomba se enriquecido no patamar necessário – para a França e para a Rússia, onde seria convertido em combustível para um reator de pesquisas em Teerã.
O Irã afirmou que só aceitaria uma troca de seu urânio de baixo
enriquecimento por um material mais enriquecido, e que a troca deveria ser feita em solo iraniano, condições que as outras partes envolvidas no acordo consideram inaceitáveis.
O Irã nega acusações de países ocidentais de que estaria produzindo bombas atômicas e afirma que usa o combustível para fins pacíficos.

EUA avisa ao Brasil que não tem intenção de invadir o Irã

Os EUA mandaram recados ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva refutando categoricamente a avaliação brasileira de que a nova rodada de sanções ao Irã seja o início de uma escalada para repetir o que houve no Iraque e invadir o país.
Pelos recados enviados por meio do Itamaraty e da Assessoria Internacional da Presidência, a intenção de Washington é oposta: as sanções, que dependem do Conselho de Segurança da ONU, serão, ou seriam, para evitar que os atritos entre o regime e as potências descambem para uma guerra.
A discreta investida americana para amenizar as avaliações do governo brasileiro começou após uma afirmação dúbia do assessor internacional da Presidência, Marco Aurélio Garcia.
Depois de uma audiência pública na Comissão de Relações Exteriores da Câmara, em 27 de abril, Garcia foi abordado por jornalistas que lhe perguntaram sobre o risco de guerra. Ele disse que não era um temor, mas não podia ser descartado.
“Quando se começa um determinado movimento, parar esse movimento às vezes é difícil. Você não consegue pôr a pasta de dente para dentro do tubo. E eu acho que já tiraram a tampinha”, disse ele.
A partir daí, o presidente Lula desmentiu publicamente que o Brasil trabalhasse com um cenário de guerra e houve telefonemas de Washington e visitas do embaixador americano, Thomas Shannon, a influentes gabinetes do Planalto e do Itamaraty, detalhando a posição dos EUA.
A Folha apurou que os interlocutores descartam uma aventura militar no Irã dizendo que os EUA não têm condições políticas, econômicas, financeiras e operacionais para repetir a invasão do Iraque.
O país se recupera da crise financeira, vive grave crise fiscal e não tem armamento nem tropas disponíveis. Todo o esforço de guerra está concentrado no Iraque e no Afeganistão.
A alternativa à invasão, atirar mísseis em locais estratégicos, como já ocorreu no governo do também democrata Bill Clinton, igualmente é descartada.
Motivo: o Irã aprendeu com aquele primeiro ataque a multiplicar seu arsenal estratégico e a diversificar os locais onde ele é armazenado. As armas estariam abaixo da superfície, no meio das montanhas, espalhadas por todo o país.
Isso significa que seria necessário repetir ataques. Eles não seriam capazes de eliminar o potencial bélico do Irã e justificariam um contra-ataque às tropas no Iraque e Afeganistão.
Ingenuidade
O custo, como vêm dizendo os americanos ao governo brasileiro, seria não só um caos na região como milhares de novas baixas nas tropas dos EUA.
Nas conversas entre Brasil e EUA sobre o Irã, há o cuidado de lado a lado de não confundir a disposição brasileira de intermediar uma solução para a questão do programa nuclear iraniano com a parceria explícita e provocativa do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, com o regime islâmico.
Há, porém, a percepção de um certo desconforto do Brasil com a perda de liderança para a Venezuela na aproximação da América do Sul não só com o Irã mas também com a Rússia -principal fornecedora de armamento, incluindo submarinos e aviões, para Caracas.
Apesar do cuidado em ressaltar a ascensão do Brasil no cenário internacional e as qualidades de Lula como líder regional, a avaliação do governo Obama coincide com a declaração da secretária de Estado, Hillary Clinton, que considerou “ingênua” a investida brasileira na questão iraniana.
Seria ingênua ou mesmo infantil na medida em que está “tateando” para entender o tamanho e os limites da sua desenvoltura e de seu poder de influência internacional.
Os EUA descobriram os deles ao perderem no Vietnã. O Brasil testa os seus na mediação entre Israel e palestinos, na crise de Honduras (os EUA reconhecem o presidente eleito, e o Planalto, não) e no Irã. Boa parte da resposta está no êxito, ou não, da visita de Lula.

Governo dispença licitação no setor espacial

Enquanto o programa espacial brasileiro avança sob a tutela de licitações e pregões eletrônicos, o maior empreendimento da história do projeto orçado em US$ 450 milhões transformou-se em exceção.
A concorrência para construir o sítio para lançar do Brasil foguetes a serem produzidos na Ucrânia batizados de Cyclone 4 foi revogada, por decisão do Conselho de Defesa Nacional, órgão consultivo da Presidência da República. Agora, o grupo que tocará o conjunto de obras milionárias será escolhido por dispensa de licitação.
E a escolha do vencedor será feita por um seleto grupo de três brasileiros e três ucranianos. O Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) aponta indícios de descumprimento da Lei de Licitações.
A concorrência no1, da Alcântara Cyclone Space (ACS) empresa binacional, fruto de um tratado firmado entre Brasil e Ucrânia, em 2005 foi publicada no Diário Oficial da União, em 14 de agosto de 2009. No último dia 29 de abril, um aviso do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) revogou a licitação com a justificativa de que a obra envolve a segurança nacional.
Sediada em Brasília, a ACS é dirigida no Brasil pelo ex-ministro da Ciência e Tecnologia Roberto Amaral (PSB). O primeiro teste do Cyclone 4, um veículo lançador de satélites para fins pacíficos e uso comercial, está programado para 2011. O primeiro lançamento comercial está previsto para 2012.
A contratação, que ganhou caráter sigiloso em meio ao processo, visa a conceber o projeto executivo e a execução integrada das obras para construir a estrutura física do Sítio de Lançamento, montado dentro do Centro de Lançamento de Alcântara (MA), numa área de 8.700 hectares, cedida à binacional pela Aeronáutica. A empreitada é dividida em três grandes construções: o complexo de lançamento, o complexo técnico e a estrutura de armazenamento de propelentes (combustíveis).
Um dos pré-qualificados deve ficar com a obra, diz AEB
Segundo a Agência Espacial Brasileira (AEB), apesar da revogação do processo, um entre os nove grupos pré-qualificados na concorrência revogada poderá ficar com a obra. São eles: os consórcios Cyclone-Space (Serveng, Schahin, S.A. Paulista), EncalsoConvap-Hap, Nova Alcântara (CR, Almeida, Cesbe), OASConstran, Odebrecht-Andrade Gutierrez e Queiroz Galvão-CariocaVital, além das empresas CCPS Engenharia e Comércio, Camargo Corrêa e EMSA.
O Conselho de Defesa Nacional revogou a licitação alegando o interesse público e a proteção da segurança nacional. No entanto, no mesmo Centro de Lançamento, em Alcântara, todas as outras obras estratégicas do programa espacial brasileiro seguem à risca os processos licitatórios, enfrentando, inclusive, atrasos motivados por prolongadas disputas judiciais.
O caso mais emblemático é a concorrência para construir a Torre Móvel de Integração (TMI) plataforma do Veículo Lançador de Satélites (VLS), foguete em desenvolvimento pelo Brasil. A obra está orçada em R$ 43 milhões. O contrato foi submetido à rigorosa análise do Tribunal de Contas da União, antes do começo da execução, em 2009. A TMI deve ser inaugurada em outubro.

sábado, 15 de maio de 2010

Lula vé 99% de chances de acordo

Cercado de expectativas de todo o mundo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chega hoje à capital iraniana, Teerã, para tentar mediar um diálogo sobre o polêmico programa nuclear do governo de Mahmoud Ahmadinejad.
Depois de reunir-se ontem com o presidente russo, Dmitri Medvedev, no Kremlin, Lula se declarou confiante de que conseguirá convencer o Irã a voltar `a mesa de negociações.
Indagado sobre quais as chances de um acordo durante sua visita ao país, numa escala de zero a 10, Lula disparou: Eu daria 9,9.
Mais cauteloso, Medvedev considerou que a probabilidade de um acordo durante a visita de Lula é de 30%.
Vou ao Irã com a convicção de que vamos encontrar um acordo disse Lula. Se não encontrarmos acordo, vou para casa feliz porque não fui omisso.
O otimismo do presidente parece indicar que já deve haver alguma coisa positiva negociada com o presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad, como apontam também as mudanças na reação de países como EUA, França e Rússia, que já manifestaram um entendimento de que o governo brasileiro é a última chance do Irã antes que a comunidade internacional aplique sanções ao país.
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, antecipou sua ida a Teerã e viajou ontem mesmo à capital iraniana, cancelando a escala que faria junto ao presidente no Qatar para concluir as negociações com o governo iraniano antes da chegada de Lula ao país. Amanhã, o presidente se reunirá com Ahmadinejad, o líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, e o presidente do parlamento iraniano, Ali Larijani.
A chave de um acordo para solucionar o impasse nuclear é encontrar uma fórmula que permita ao Irã enriquecer urânio a 20% fora de suas fronteiras, em uma operação que a princípio aconteceria sob supervisão da Agência Internacional de Energia Atômica.
De acordo com o embaixador iraniano em Brasília, Mohsen Shaterzadeh, o Irã insiste que a troca de urânio enriquecido a 5% por material a 20% seja simultânea. Se a condição for aceita, afirma Shaterzadeh, o Irã está disposto a negociar o local da operação.
O jornal britânico Financial Times publicou ontem uma reportagem em que critica a ingerência de Lula no Irã. Segundo o veículo, ao tentar mediar um diálogo com Teerã, o Brasil desafia a política externa dos Estados Unidos.

Garre anuncia 5.100 mil dolares para aumentar os dias da frota e os misseis Exot para o P-3


A ministra da Defesa, Nilda Garré, anunciou um aumento no orçamento da Armada Argentina, que permitira aumentar os dias no mar da frota e mais mísseis Exocet em aeronaves P-3 Orion, e outros programas de investimento.
Durante uma visita à Base Naval de Puerto Belgrano, Garre detalhou que a Armada terá um aumento de 20 milhões de pesos (cerca de 5.140 mil dólares) que irá permitir um aumento nos mais de 200 milhões em recursos para navegação da Frota de Mar, com sede nessa Base.
Diante de uma plateia de mais de 250 oficiais da Força, liderada pelo Chefe do Estado Maior, o almirante Jorge Godoy, a ministra da Defesa também informou um aumento do orçamento para expandir as operações de treinamento da Infantaria da Marinha em 12 dias.
Ela informou ainda que serão substituídos todos os pára-quedas da Aviação Naval, e continuará os trabalhos no sistema de lançamento de misseis Exocet das aeronaves P-3 Orion, além de financiar o desenvolvimento e a construção de um sistema de Defesa Naval Costeiro que utilizará também os mísseis Exocet.
Por último, disse que será melhorado os equipamentos do Hospital Naval Puerto Belgrano e irá ampliar a creche maternal na mesma base.
A ministra reiterou o que dissera antes na reunião de Punta Alta: que se avança no processo de substituição da porta do Dique Seco 2 da Base, e na reconstrução de suas bases de apoio. No momento a licitação tem aprovado o parecer técnico de duas empresas, logo após será analisada a oferta econômica . Prevê-se a conclusão da obra em Setembro de 2011.
Da mesma forma, Garre, disse que o primeiro Patrulheiro Oceânico Multipropósito (de quatro previstos) em construção no estaleiro TANDANOR, serão concluídos na mesma data.
A presença de Garré na principal base naval argentina é continuação do giro que tem feito este ano em varias unidades militares entre as quais unidades do Exército em Comandante Piedrabuena (Santa Cruz), Comodoro Rivadavia (Chubut) e Neuquén, que pertecem as brigadas XI, IX e VI; e também a guarnição aérea de Resistencia.

Também esteve presente o vice-almirante Antonio Torres, chefe V (Planejamento) Chefe do Estado Maior Conjunto (EMCO) da Forças Armadas, que explicou sobre o novo projeto de “Planejamento de capacidades” para substituir o antigo “Hipóteses de conflito.” Também estiveram presentes os secretários Gustavo Sibilla (Estratégia e Assuntos Militares); Oscar Cuattromo (Planejamento) e o presidente do Estaleiro TANDANOR, Mario Fadel.

Cooperação Brasil-Russia

Por ocasião da visita de comitiva do governo brasileiro, liderada pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, hoje (14) à Rússia, foram assinados alguns atos diplomáticos, inclusive um denominado “Plano de Ação da Parceria Estratégica entre a República Federativa do Brasil e a Federação da Rússia”, que trata, dentre outros temas, de cooperação espacial. Reproduzimos abaixo o trecho sobre espaço:
“III – Cooperação na Área Espacial
As Partes registram o progresso alcançado no desenvolvimento da cooperação bilateral no setor espacial e reiteram a importância que atribuem à contribuição das tecnologias espaciais nas várias esferas econômicas dos dois países, bem como para fins de estudo dos fenômenos climáticos, da mudança do clima, da prevenção de catástrofes naturais e da preservação do meio ambiente.
Nesse contexto, as Partes reiteram a determinação de fortalecer a cooperação tecnológica e de lançar novos projetos de cooperação que permitam estreitar os laços entre as comunidades espaciais de ambos os países com vistas à produção conjunta de tecnologias.
As Partes destacam a relevância dos trabalhos conjuntos em andamento, relacionadas à modernização e aprimoramento do Veículo Lançador de Satélites VLS-1 e ao estudo do anteprojeto do VLS-1B com motor a combustível líquido no terceiro estágio, de elaboração russa. Nesse quadro, as duas Partes empenhar-se-ão em dar continuidade ao programa de treinamento de técnicos da área de engenharia aeroespacial, com ênfase em tecnologias de motores a combustível líquido.
As Partes reafirmam o propósito de continuar a cooperação no desenvolvimento de um satélite de telecomunicações brasileiro.
Com base no Programa de Cooperação no Campo da Utilização e Desenvolvimento do Sistema Russo de Navegação Global por Satélite, firmado entre a Agência Espacial Brasileira (AEB) e a Agência Federal Espacial (Roskosmos), em 26 de novembro de 2008, as Partes estimularão suas respectivas agências governamentais, institutos de pesquisa e indústrias privadas com vistas a lograr a mais ampla participação do Brasil no uso e desenvolvimento do sistema russo GLONASS de navegação por satélite.
As Partes saúdam a decisão da Agência Federal Espacial (Roskosmos) de enviar representante ao Brasil e consideram tal medida um marco no âmbito do estreitamento da cooperação na área espacial.”

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Russia vai entregar a Siria missil terra-ar de curto alcançe


A Rússia entregará à Siria mísseis terra-ar de curto alcance, além de tanques e aviões de caça, informou nesta sexta-feira o chefe do serviço federal russo de cooperação técnico-militar, citado pela agência oficial ITAR-TASS.O dirigente, Mikhail Dimitriev, informou que a grande parte do armamento é constituída por sistemas de mísseis Pantsir (SA-22 na classificação da Otan) e aviões de caça MiG-29.Dimitriev não deu mais detalhes como, por exemplo, se os contratos serão fechados no decorrer da semana durante a visita do presidente russo Dimitri Medvedev à Síria, ou se são acordos mais antigos.O exército sírio, equipado principalmente com material soviético velho, quer comprar armamento moderno, segundo as agências russas.

Russia vai entregar a Siria missil terra-ar de curto alcançe

15 de maio dia do armamentista

A prontidão do Armamento aliada à aptidão profissional de quem o maneja retrata o poder de uma Força Naval. A capacidade de dissuasão e de resposta eficaz assegura a manutenção da soberania nacional. Nesse contexto, explica-se a necessidade constante de modernização dos equipamentos bélicos e, conseqüente, aprimoramento de seus operadores, com o propósito de garantir que estejam sempre em condições de pronto emprego.
Ao longo dos anos, a Marinha do Brasil vem buscando a modernização de seus navios e os novos sistemas de armas vêm sendo concebidos, impondo um constante desafio àqueles que labutam nas lides do armamento naval. Reconhecendo a importância desse profissional, a Marinha homenageia todos os armamentistas, que “conservam, testam, alinham, apontam, carregam e disparam projetis, foguetes, bombas, granadas, mísseis e torpedos existentes em nossos navios, aeronaves ou submarinos”.

Marinha do Brasil participa da operação UNITAS 2010

No dia 13 de maio de 2010, foi realizada, na cidade de Mar del Plata (Argentina), a cerimônia de abertura da 51ª edição da Operação “UNITAS 2010”. Na ocasião, foram apresentados o cronograma de eventos e os representantes das Marinhas que participarão dos exercícios programados. O evento, marcado pela interação amistosa entre os países participantes, contou com a presença do Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, C Alte Edlander Santos (Brasil); C Alte Edgando Anibal Garcia (Argentina); dos Comandantes dos Grupos-Tarefa (GT) CMG Brian Nickson (Estados Unidos) e CMG Jose Barradas Cobos (México).
Após a cerimônia de abertura, foi realizada uma coletiva de imprensa e o C Alte Edlander destacou a importância que a “UNITAS” ganhou ao longo do anos.
A Operação será realizada, no litoral argentino, no período de 13 a 27 maio, envolvendo mais de 3.000 militares, dos quais 320 são brasileiros. A “UNITAS” é uma das mais antigas operações multinacionais do mundo e tem como propósito incrementar a interoperabilidade entre as Marinhas, contribuir para a manutenção das boas relações diplomáticas existentes e estreitar os laços de confiança mútua entre os países, constituindo assim um dos marcos da solidariedade hemisférica do continente. Este ano, participam navios, submarinos e aeronaves da Argentina, Brasil, Estados Unidos e México.
A Marinha do Brasil participa da “UNITAS” com um GT composto pela Fragata “Constituição” (F 42), Submarino “Tikuna” (S 34) e um helicóptero AH-11 “Super Lynx”, do 1º Esquadrão de Helicópteros de Ataque, para apoiar operações de salvamento de vidas no mar, vigilância e ataque.

Russia planeja desenvolver helicopteros de quinta geração

A fabricante Russian Helicopters está planejando desenvolver o primeiro helicópero de combate de quinta-geração, o qual analistas dizem que poderia se capaz de atacar caças a jato e ser invisível aos radares, disse o jornal diário Gazeta nessa quinta-feira.
“Nós estamos trabalhando no conceito de um helicóptero de combate de quinta-geração,” conforme informou o CEO, Andrei Shibitov, numa conferência de imprensa realizada em Moscou.
Shibitov não especificou as características do helicóptero, mas disse que a companhia está avaliando investir cerca de US$ 1 bilhão no projeto, com mais investimentos que deverão ser alocados do orçamento do estado.
O CEO disse que o escritório de projetos Mil vem trabalhando num modelo de rotor clássico, o qual apresenta um grande rotor principal e um rotor auxiliar menor, enquanto os projetistas da Kamov estão desenvolvendo um modelo de rotores coaxiais.

Mais 187 veiculos para o exercito francês

O DGA (Direção-Geral de Armamento) francês anunciou um novo pedido de 187 veículos blindados leves 4X4 5 ton. PVP (Petit véhicule Protégé/ou VBL Veículo Blindado Ligeiro) a Panhard-General Defense, que faz parte das 933 unidades adquiridas em setembro de 2004, com entregas programadas até 2011. Este veículo está em serviço no Afeganistão e no Líbano. O Chile também adquiriu nove e Togo seis.

Jobim diz que tecnologia afasta russos da concorrencia de caças

A parceria militar entre Brasil e Rússia tem dificuldades de avançar porque o governo russo não aceita transferir tecnologia, disse na sexta-feira o ministro da Defesa, Nelson Jobim.
Ele integra a comitiva liderada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva que viajou à Rússia. Durante a visita, foi assinado um plano de ação para a agenda bilateral que prevê maior cooperação entre os dois países no setor. Segundo Jobim, no entanto, não há o fechamento de novos negócios.
“Eles não transferem tecnologia”, disse Jobim a jornalistas.
A Rússia entrou na concorrência promovida pelo governo brasileiro para a compra de novos caças para a Aeronáutica, mas não passou para a fase final da licitação.
“A desclassificação deles do FX2 foi por causa disso (falta de transferência de tecnologia)”, comentou o ministro da Defesa, sem citar um prazo para o anúncio da escolha pelo governo.
Além do Rafale, da Dassault, também estão na disputa para fornecer 36 caças à Força Aérea Brasileira a norte-americana Boeing, com o F-18 Super Hornet, e a sueca Saab, com o Gripen.

Marinha realiza exercicio naval na Amazonia

Os Navios-Patrulha Fluvial (NPaFlu) “Pedro Teixeira” (P20), “Raposo Tavares” (P21) e “Roraima” (P30) e o Navio de Assistência Hospitalar (NAsH) “Carlos Chagas” (U19) suspenderam de Manaus, no dia 10 de maio de 2010, navegando pelo Rio Negro, para participar da Operação “Negro-I”, na região de Velho Airão (AM).
Dois helicópteros “Esquilo” do 3° Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral, Fuzileiros Navais do Batalhão de Operações Ribeirinhas, Lanchas de Ação Rápida (LAR) e Embarcações de Transporte de Tropas (ETT) também participam do exercício, que tem por propósito elevar o nível de adestramento dos militares e dos meios navais, aeronavais e de fuzileiros navais envolvidos.
O Comandante da Flotilha do Amazonas e Comandante do Grupo-Tarefa, CMG Joaquim Henrique Rocha, embarcado no NPaFlu “Raposo Tavares”, destaca a importância do exercício para se manter uma Força pronta, aprestada para executar Operações Ribeirinhas, efetuar Patrulha Fluvial e Inspeção Naval nos Rios Amazonas, Negro, Solimões e seus afluentes e prover Assistência Hospitalar às populações ribeirinhas da Bacia Amazônica.
“Serão realizados exercícios de tiro, manobras táticas, operações aéreas, navegação em águas restritas, controle de LAR, dentre outros adestramentos, além de Ações de Assistência Hospitalar (ASSHOP) nas comunidades vizinhas à raia de tiro, nas proximidades das ruínas de Velho Airão. Todas essas atividades têm por propósito incrementar o preparo da Flotilha no cumprimento de sua missão”, complementa o Comandante da Flotilha do Amazonas.

EMBRAER revela mudanças noprojeto KC-390

O primeiro voo do KC-390 da Embraer deve ocorrer em 2014. (Foto: Embraer)
Um novo documento divulgado hoje, dia 13 de maio, mostra o cronograma geral da Embraer para o programa da aeronave de transporte militar e de reabastecimento aéreo KC-390, revelando mudanças comparado com as versões anteriores do projeto.
Cronograma datado de março de 2010 que mostra como será o andamento do projeto do KC-390 da Embraer.
O cronograma, datado de março de 2010, revela um programa acelerado próximo ao final da fase preliminar de projeto na metade do ano, com a capacidade operacional inicial (IOC) prometida para cinco anos depois.
A fase de projeto preliminar serp seguida por uma fase de definição inicila de um ano de duração, durante a qual os testes de túnel de vento serão completos. Cálculos de cargas e estrutural também serão iniciados nessa fase.
Uma fase de um ano, de definição conjunta está programada para ser iniciado na metade de 2011, com uma revisão preliminar de projeto definida para o início de 2012. Com a cadeia de fornecedores estabelecida na metade de 2011, a Embraer começará o desenvolvimento do ferramental no início dessa fase, onde começará a divulgar os desenhos técnicos para a engenharia.
A partir da metade de 2012, o projeto do KC-390 entrará numa fase de detalhamento e certificação do projeto, com uma duração de quatro anos. A fase de revisão crítica está prevista para o início de 2013, permitindo a Embraer definir a configuração final. O primeiro protótipo está previsto para ser entregue no final de 2014, com um segundo protótipo devendo ser entregue na sequência.
O projeto do KC-390 oficialmente foi lançado em abril de 2007. Dois anos depois, a Força Aérea Brasileira assinou um contrato para lançar o programa, o qual substituirá as 30 aeronaves antigas Lockheed Martin C-130 Hercules atualmente em operação.
Até o momento, a Embraer desenvolveu um mock-up do compartimento de carga do KC-390 para verificações do espaço volumétrico, conforme informa a Embraer.
A aeronave está sendo projetada para transportar 19 toneladas de carga em distâncias de até 2.685km (1.450nm).
Um desenho em três-vistas da aeronave foi incluída na apresentação mostrando como a configuração evoluiu. Um visão anterior em três-vistas distribuída num evento aeronáutico mostra uma aeronave levemente menor. A envergadura aumentou no novo desenho de pouco mais de 33,9m para cerca de 35m e o comprimento aumentou de 33,4m para 33,9m. A altura no alto da cauda em T foi diminuída de 11,4m para 10,7m.
O projeto KC-390 da Embraer prevê a substituição das aeronaves C-130 Hercules atualmente no mercado, que pode chegar a cerca de 700 aeronaves, avaliadas em aproximadamente US$50 bilhões. Ao mesmo tempo, a aeronave intruduz um novo desafio de projeto para Embraer, incluindo uma rampa traseira de acesso para carga, certificação de transporte militar e capacidade de reabastecimento em voo.
A apresentação da Embraer descreve o programa como “dentro do cronograma, se preparando para desenvolver uma versão em escala real e em fase de seleção dos principais fornecedores”.

Peru devolvera todos os misseis Spike mesmo tendo explicações so fabricante


O Ministério da Defesa do Peru decidiu devolver os mísseis anti-tanque Spike, adquirido no ano passado por cerca de US $ 55,8 milhões, após o incidente que ocorreu em 16 de abril, apesar das explicações fornecidas pelo fabricante israelense Rafael.
“Foi acordado entre os técnicos e pelo Comandante Geral do Exército que os mísseis que efetivamente nos foram entregues, na verdade, serão devolvidos a Israel em troca dos mísseis de fabricação mais recente”, disse o ministro da Defesa do Peru, Rafael Rey, que no entanto, negou que o contrato foi cancelado.
Rey ressaltou que a decisão foi tomada para garantir a máxima qualidade dos mísseis que sofreu uma falha durante um teste em abril passado. Não informou, no entanto, prazos para entrega dos novos mísseis.
A empresa fabricante do sistema Rafael Advanced Defense Systems informou o Ministério da Defesa e do Exército que foi uma falha no motor principal que causou o mau funcionamento do míssil anti-tanque, embora esteja ainda pendente no relatório técnico do fabricante do Spike a origem desta falha.
Em 26 de Fevereiro, o Exército concluiu o pagamento do montante acordado com a Rafael para 288 unidades deste míssil anti-tanque.
Após o incidente, o comandante do Exército, Otto Guibovich Arteaga, através do Ministério da Defesa, pediu explicações a companhia Rafael sobre o que aconteceu e exigiu medidas extremas para garantir a qualidade do Spike, cujo valor é o dobro em comparação com o mesmo Kornet, de fabricação russa e que não apresentaram deficiências nos testes a que foi submetido.
O presidente da empresa israelense Rafael, vice-almirante reformado Yedidia Yaari, enviou uma carta ao Ministro Rafael Rey solicitando uma reunião para explicar o que tinha acontecido e para assegurar que a falha não é freqüente. “Nossos clientes são os exércitos de 17 países, incluindo Israel (…), e dispararam mais de 1.800 mísseis com uma fiabilidade comprovada técnica de 95%”, escreveu Yaari.
A empresa Rafael deverá entregar mísseis Spike de fabricação recente- distintas do lote vendido para o Exército- e cada exemplar deverá contar com seu respectivo certificado, que passarão por rigorosa avaliação de especialistas do Exército peruano, disseram fontes do Ministério da Defesa citado pelo jornal da República.
Em 16 de Abril, ao sul de Lima realizou-se testes de mísseis Spike, mas um deles caiu, sem explodir, à cerca de 150 metros dos convidados, entre os quais estavam Rey, o chefe do Exército, Otto Guibovich, e os legisladores Maria Luisa Cuculiza e Mercedes Cabanillas, que foi ferida no ombro após uma queda.
Tanto para o ministro Rey como para o general Otto Guibovich, não passou desapercebido que o representante peruano da empresa israelense Rafael, é Hugo Carrillo Chávez, dono da companhia Fortis. Em 2006, Carrillo, que tinha proposto a venda de tanques alemães Leopard também de segunda mão do Exército da Holanda, pagou as passagens e as despesas gerais dos generais Urias Davis e Roberto Prado Vertiz, com suas respectivas esposas, com as quais visitaram a Holanda e Alemanha e assistiram a uma partida de futebol da Copa do Mundo. Carrillo conseguiu em 2007, que o então Comandante Geral do Exército, Edwin Donayre, aprova-se a compra do Spike.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Capitães do exercito são mortos em frente a uma boate em MG

Os capitães do Exército Brasileiro Eleonardo Sabadini Santos, 29 anos, e Daniel Azevedo Borges Lima, 32 anos, foram assassinados a tiros na madrugada desta quinta-feira em frente a uma boate do bairro Aeroporto, em Juiz de Fora, na Zona da Mata de Minas Gerais.
De acordo com o boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar, os militares haviam acabado de sair da boate quando um homem passou atirando. Eles morreram na hora.
A polícia apura se as vítimas teriam discutido com o suspeito pouco antes do crime, ainda dentro do estabelecimento, segundo relato de testemunhas. Até o início da manhã, ninguém havia sido preso.

Sateleti revela como sera a ação do exercito sobre a divisa de MT -PA

Se forem mantidos os princípios que nortearão a linha de ação do Exército na produção de provas periciais para o Supremo Tribunal Federal, sobre a real divisa entre Mato Grosso e Pará, o deputado Pedro Satélite (PPS) conhece o modelo há pelo menos quatro anos. Ainda em julho de 2006, ao saber que o parlamentar iria pedir juntamente com a Procuradoria Geral de Mato Grosso para que o STF nomeasse o Serviço Geográfico do Exército, seu então diretor – o general Paiva de Sá, lhe disse como seria o trabalho. “O grande estudo a ser feito envolve o Salto das 7 Quedas, ponto de partida da linha seca que delimita a fronteira entre os dois estados. Mas não vamos demarcar; apenas apresentar estudo técnico apontando as delimitações”, disse o militar na ocasião. Naquele mesmo ano, Paiva de Sá estava conduzindo perícia idêntica nas fronteiras entre Piauí, Tocantins, Goiás, Bahia e Maranhão. Ele também atuou na demarcação da tríplice divisa entre Mato Grosso e Goiás – causa ganha por Mato Grosso.

Embraer pode fornecer caças a Indonesia

O Super Tucano da Embraer pode substituir o velho OV-10 Bronco, americano, na Força Aérea da Indonésia - são oito aviões, contrato estimado em cerca de US$ 100 milhões, consideradas as aeronaves, documentação técnica, treinamento, peças e componentes. O Super Tucano é o favorito em um processo que envolve outros dois modelos: a nova versão OV-10X, da Boeing, apresentada apenas em papel, e o Pilatus, suíço, que, por orientação do governo, não pode ser vendido na configuração armada para o uso de nações emergentes.
O ministro da Defesa indonésio, Purnomo Yusgiantoro, disse semana passada, ao apresentar o programa de reequipamento das forças armadas, que a aviação militar indonésia "quer comprar os aviões brasileiros". Yusgiantoro ressalvou que a decisão ainda depende de "uma análise final".
O governo local estuda também a oferta do KT-1, da Coreia do Sul, em inédito arranjo de combate. Esse avião, configurado para treinamento básico, já é empregado na academia de pilotos de Jacarta.
A Indonésia quer o Super Tucano para missões de patrulha armada e ataque leve na região das províncias do oeste, Papua principalmente. Ali, grupos tribais rebeldes estão recebendo equipamentos e instrução de guerrilha, provavelmente de ex-militantes radicais do movimento Fretilin, desarticulado depois da independência do Timor, em 2002.
Os turboélices da Embraer entrariam no lugar do OV-10, bimotor dos anos 60 usado em várias partes do mundo. A Indonésia recebeu 12 deles no início dos anos 70 - desse lote, apenas dois estão em condições de uso.
Briga. Nos EUA, não há vida fácil para o mesmo Super Tucano, envolvido em uma disputa pela encomenda de um avião de pequeno porte para reconhecimento e ataque leve da Força Aérea americana, a USAF, e eventualmente também para a Marinha. Nesse caso, o contrato envolverá frota estimada em 200 aviões, algo como US$ 2,2 bilhões.
A concorrência, segundo o departamento de Defesa, será aberta em 2011, com escolha prevista para o mesmo ano e entregas esperadas para 2012.
Há obstáculos no caminho do Super Tucano. Um deles, é o poderoso lobby da indústria aeroespacial americana, sempre pronto para evitar a compra de produtos fora do país. O outro voou no sobre o Kansas, em 5 de abril. Uma nova configuração do turboélice AT-6, da companhia Hawker Beechcraft, foi mostrada, e parece feita para ganhar o contrato. O avião incorporou motor de 1,6 mil hp e pode levar 1,8 tonelada de mísseis, bombas inteligentes, canhões, metralhadoras e foguetes livres. Sistemas eletrônicos contemplam sensores de coleta de informações de inteligência, identificação de alvos e guiagem de armas de precisão. Além do AT-6 de segunda geração, a seleção terá a participação do jato italiano M-346, da Alenia.
O Super Tucano é utilizado pelas forças de cinco países - Brasil, Colômbia, Chile, República Dominicana e Equador. Um dos 170 aviões já vendidos é operado pela empresa Blackwater, prestadora de serviços militares terceirizados.
Para Entender
O Emb-314 Super Tucano foi desenvolvido para realizar tarefas pesadas, ataque a alvos em meio a selva, patrulha armada de até sete horas de duração e treinamento de pilotos de combate. É um projeto engenhoso: incorpora tecnologia digital a bordo, por meio de um painel eletrônico de telas múltiplas, tudo igual ao de um caça de alto desempenho - tudo isso a baixo preço, cerca de US$ 9 milhões cada, pronto para entrar em ação. O Emb-314 leva até 1,5 tonelada de bombas, mísseis e foguetes, mais duas metralhadoras de 12,7mm ou .50. Voa a 560 km/hora. A Força Aérea Brasileira dispõe de 99 unidades.

EUA vé a vizita de Lula ao Irã como ultima chance

A visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Irã neste fim de semana pode ser a última chance para alcançar um compromisso com Teerã por conta de seu programa nuclear antes de uma nova rodada de sanções da ONU, disse uma autoridade de primeiro escalão do Departamento de Estado dos EUA nesta quinta-feira.
"Acredito que veríamos a visita de Lula como, talvez, a última grande chance de engajamento", disse a autoridade, que falou sob condição de anonimato, a repórteres.
Os Estados Unidos e alguns de seus aliados acusam o Irã de buscar usar seu programa nuclear civil como um disfarce para a construção de armas nucleares.
O Irã nega e afirma que sua intenção é apenas gerar eletricidade.O Brasil, que atualmente ocupa um assento rotativo no Conselho de Segurança da ONU, se opõe a novas sanções contra o Irã por conta das atividades de enriquecimento de urânio da República Islâmica, afirmando que tais medidas prejudicariam os mais pobres e poderiam levar a uma radicalização maior do país.
Em sua visita de dois dias a Teerã, Lula buscará convencer o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, a reavaliar uma proposta da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), sob a qual o Irã enviaria urânio de baixo enriquecimento ao exterior e, em troca, receberia urânio mais enriquecido.Se esses esforços derem frutos, Lula pode reclamar crédito por ajudar a solucionar uma crise de segurança global.
Mas se o Irã rejeitar, críticos devem afirmar que Teerã estava simplesmente explorando a mediação brasileira para adiar a imposição de novas sanções.O Brasil tem um programa nuclear para a geração de energia, e, sob o governo Lula, tem procurado ampliar seu papel em assuntos globais.

Comandante das FARC morre em combate em selva colombiana

Um comandante das Farc com quase 30 anos de militância na guerrilha, acusado de dezenas de ataques às Forças Armadas e à população civil, morreu nesta quarta-feira em combates com o Exército numa região na selva no sul da Colômbia, informaram fontes militares.
A morte de Roque Tique, apelidado de “Saavedra” ou “El Indio”, comandante da frente 81 das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), aconteceu perto do município de Calamar, no departamento del Guaviare.
Tique participou de vários assaltos no sul da Colômbia nos quais foram sequestrados militares, sendo que alguns ainda continuam em poder do grupo rebelde, que busca trocá-los por guerrilheiros presos por meio de um acordo humanitário com o governo.
As conquistas de Tique fizeram com que ele ganhasse a confiança de Jorge Briceño, também conhecido como “El Mono Jojoy”, chefe militar das Farc, considerado pelas Forças Armadas um dos comandantes guerrilheiros mais violentos e sanguinários.
“A frente 81 das Farc está relacionada com a comissão de delitos de narcotráfico, sequestro, assassinato de civis, extorsão e tráfico de material de guerra no departamento de Guaviare”, informou um comunicado do Comando Geral das Forças Militares.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Marinha planeja investimentos de mais de 70 bilhoes de euros

Os investimentos no novo plano de reaparelhamento proposto pela Marinha podem superar os 70 bilhões de euros. A projeção foi feita pelo diretor de engenharia naval da Marinha, Francisco Deiana, que detalhou a carteira de encomendas do programa para executivos do setor naval em evento no Rio. "São entre 70 e 80 bilhões, mas para um prazo de 20 anos", afirmou o militar. O programa prevê a construção de diversos tipos de embarcações, sempre a partir da parceria entre uma empresa detentora de tecnologia e um estaleiro brasileiro.
Dois primeiros lotes, de pequenas embarcações de patrulha já foram licitadas. Ainda este ano, a Marinha pretende contratar um terceiro lote, de navios-patrulha de grande porte, com custo estimado em R$ 230 milhões cada. O processo é semelhante ao promovido pela Aeronáutica na compra dos caças. A Marinha analisará as propostas de cada interessado e enviará um parecer para a Presidência da República, que tem a palavra final. No caso dos caças, o governo se posicionou em favor da proposta da francesa Dassault, após negociações entre os presidentes dos dois países. O contrato, porém, ainda não foi assinado."
A Marinha emite um posicionamento técnico, mas sabemos que há também componentes estratégicos e políticos na decisão. Acredito que todos os pontos possam ser conciliados", afirmou Deiana, em entrevista após sua apresentação. Se posto em prática, o plano de encomendas da Marinha também deve ter grande disputa, pela dimensão das contratações. Apenas no pacote de navios-patrulha de grande porte, são 12 embarcações. Há ainda um grande pacote de 18 navios-escolta, com canhões e capacidade para transportar helicópteros, com custo estimado em 500 milhões de euros cada. A Marinha vai contratar ainda lotes menores, de 4 navios patrulha fluviais e cinco navios de apoio logístico
De todas as compras previstas no PRM, a Marinha já encomendou dois lotes de navios-patrulha de pequeno porte, um deles junto ao Estaleiro Inace, no Ceará, e outro junto ao Estaleiro Ilha, no Rio. Ao custo estimado de R$ 80 milhões por unidade, as embarcações já começaram a ser entregues. Além disso, fechou um contrato com a francesa DCNS e a Odebrecht para a construção de submarinos nucleares em estaleiro que será construído em Itaguaí, região metropolitana do Rio. A pedra fundamental do estaleiro será lançada no mês que vem, em cerimônia com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os reatores são desenvolvidos pela própria Marinha.
"Em 2009, a produção de petróleo marítimo gerou uma receita de US$ 43 bilhões", afirmou Deiana, no início de sua palestra, ao apontar uma das razões para o investimento em novas embarcações militares. Além disso, afirmou, as águas territoriais brasileiras têm hoje o mesmo tamanho da área verde da Amazônia, com grande diversidade de recursos naturais - a "Amazônia azul", comparou.

Força Aerea de Israel vai emitir requerimento para novo treinador avançado em junho


O Ministério da Defesa de Israel deverá remeter um requerimento para a compra de novos jatos de treinamento avançado, visando substituir a sua frota de McDonnell Douglas A-4 Skyhawk.O requerimento é esperado para junho próximo e a Força Aérea de Israel considera o Alenia Aermacchi M-346 e o KAI T-50 como dois grandes potenciais vencedores para o programa.Executivos de ambas as empresas, KAI e Alenia Aermacchi, já realizaram visitas à Israel, onde aproveitaram para se reunir com representantes da força aérea, do Ministério da Defesa e também com diretores do segmento aeroespacial naquele país.Paralelamente, A Israel Aerospace Industries e a Elbit Systems estão em negociações avançadas para estabelecer uma joint venture, que terá como objetivo comprar alguns exemplares do treinador avançado que será selecionado por Israel para então vender as horas de voo para a força aérea, sem que essa tenha a necessidade de operar com uma frota própria.

Russia elogia propposta de Brasil e Turquia para o Irã

O presidente russo, Dmitry Medvedev, disse nesta quarta-feira que a proposta de troca de combustível com o Irã que a Turquia e o Brasil estão tentando retomar seria uma possível forma de resolver o impasse sobre o programa nuclear da República Islâmica.
A Turquia e o Brasil, membros não-permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas, estão tentando retomar a proposta de troca de combustível nuclear, apoiada pela ONU, na tentativa de impedir novas sanções contra o Irã.
“Se esse tipo de proposta tiver o apoio de todos os participantes desse processo, então não seria uma maneira ruim de resolver essa situação”, disse Medvedev.

Pesquisador alemão disse que Brasil pode estar construindo bomba atomica


Às vésperas da visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Irã, o pesquisador alemão Hans Rühle afirmou suspeitar que o Brasil teria um programa nuclear "paralelo". A acusação é a mesma ostentada por Estados Unidos e outras potências ocidentais contra o programa nuclear iraniano.
Entre brasileiros comuns, que andam pelas ruas e assistem à televisão, a ideia de construção de uma bomba atômica soa improvável. Mas não para o pesquisador que acompanha o desenrolar político brasileiro de fora do país.
No início do mês, um artigo de Rühle aguçou o debate sobre a proliferação de armas atômicas. Num longo texto em que revisita episódios da história da ditadura militar e reproduz depoimentos de autoridades brasileiras importantes, como o presidente Lula, Rühle diz que o Brasil pode estar sim desenvolvendo uma bomba atômica às escondidas.

Mina encontrada em Maragogi é detonada


Explosão abriu cratera de cerca de dez metros de profundidade na areia. Ação foi acompanhada por militares do Exército e da Marinha.
Policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) detonaram a mina marítima encontrada, na manhã desta terça-feira (11), durante uma obra de revitalização do Centro de Maragogi, no litoral alagoano. A força da detonação abriu uma cratera com cerca de dez metros de profundidade e chegou a quebrar vidros de estabelecimentos e casas na região onde o artefato foi descoberto.
Segundo informações da Marinha, não foi possível informar se a mina estava desativada ou não. Por medidas de segurança, a região central da cidade foi isolada para retirar a peça e levá-la até a praia de Maragogi.
De acordo com a administração municipal, a detonação da mina na orla foi um risco calculado e, segundo os especialistas do Bope, a operação foi a melhor opção para não colocar a população local e os turistas em risco. A distância do ponto onde a mina foi explodida não foi suficiente para evitar danos aos imóveis no Centro de Maragogi. O impacto da explosão quebrou os vidros de algumas janelas.
A detonação da mina foi acompanhada por equipes da Marinha e do Exército.

Presidente do Paraguai pede desculpas por por confrontos entre militares e policiais

Em meio à violência que atinge cinco dos 17 departamentos do Paraguai, o presidente do país, Fernando Lugo, pediu desculpas nesta quarta-feira (12), em nome das Forças Armadas, à Polícia Nacional por um confronto entre militares e homens da corporação. Militares do Exército atiraram em policiais na cidade de Concecpción. Mas Lugo elogiou a atuação das forças de segurança, ao informar, sem detalhes, que houve redução dos casos de violência no país.
Paralelamente, o presidente marcou para hoje reuniões com os comandantes militares e também com os governadores e os prefeitos das áreas que estão sob Estado de Exceção – que autoriza a ação federal como meio para conter a violência. A medida foi adotada no final do mês passado e deve durar 30 dias.
O objetivo é limitar o avanço da guerrilha denominada Exército do Povo Paraguaio (EPP). As informações são da Presidência da República do Paraguai.
No último dia 3, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com Lugo, na cidade de Ponta Porã (Mato Grosso do Sul) que faz fronteira com Pedro Juan Caballero, no Paraguai. A região é considerada uma das mais violentas. Os dois presidentes se comprometeram a ampliar os investimentos na área no esforço de conter as ações dos grupos armados. Do lado brasileiro, serão enviados homens da Força Nacional de Segurança Pública.
Lula e Lugo conversaram uma semana depois de o senador Robert Acevedo ter sofrido um ataque na cidade de Pedro Juan Caballero. O parlamentar conseguiu escapar de uma série de tiros apenas com alguns ferimentos. Mas dois assessores diretos dele – o segurança e o motorista – morreram. Acevedo é um dos políticos que denunciam as ações dos narcotraficantes e da EPP.

Policia carioca testa blindado russo para substituir o caveirão


Veículo russo, que seria mais ágil, deve entrar em serviço no 2º semestre.
Apenas um carro será testado, informa Secretaria de Segurança.

A polícia carioca está prestes a realizar um sonho, o de substituir o caveirão, por um veículo mais ágil. Já apelidado de ‘caveirinha’, o Tigre GAZ 2330, fabricado pela empresa russa Rosboron, custa em média US$ 300 mil - cerca de R$ 530 mil -, e será testado gratuitamente pelas tropas de elite da polícia carioca por aproximadamente um ano. A princípio, apenas um carro estará em serviço. No total, 12 ‘ caveirões’ atuam na cidade.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, a fábrica ainda não conseguiu autorização do Exército e da Alfândega para a entrada do veículo no Brasil, mas a previsão é que o miniblindado chegue ao Rio no segundo semestre de 2010.
Após o prazo de testes, alguns fatores vão influenciar na compra ou não do veículo. De acordo com a Secretaria de Segurança, o fechamento do negócio depende da instalação de uma fábrica no Brasil. Atualmente, a polícia não teria como fazer a manutenção do ‘caveirinha’ por falta de revendores de peças de reposição. A ideia da empresa russa é instalar uma fábrica no sul do país, o que viabilizaria a compra do blindado pela polícia.
Bope e Core farão os testes
O blindado será usado por policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope), da Polícia Militar e pela Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), da Polícia Civil, para transportar policiais durante incursões em áreas de risco. Ele tem capacidade para transportar dez pessoas, incluindo o motorista.
A Secretaria de Segurança afirma que quem vai decidir onde o blindado será testado vai ser o Bope e a Core, mas a probabilidade é que o carro circule pelas ruas de maior risco do subúrbio do Rio, como as Avenidas Dom Hélder Câmara e Martin Luther King. O carro resiste a tiros de fuzil.